Caso Débora: acusados de assassinato de grávida vão a júri popular em Manaus
15/05/2024 12h30
Gil Romero Machado Batista e José Nilson Azevedo da Silva, acusados de matar Débora da Silva Alves, de 18 anos, que estava grávida de oito meses, crime ocorrido em julho de 2023, vão a júri popular. A decisão foi divulgada pela Justiça do Amazonas nesta terça-feira (14).
Os dois serão julgados por duplo homicídio qualificado, aborto provocado do bebê de Débora e filho de Gil Romero, além de ocultação de cadáver.
Com a decisão, a defesa dos réus poderá recorrer à instância superior. Segundo a Justiça, transitada em julgado a decisão, a Ação ficará conclusa para ser julgada, podendo ser pautada a sessão de julgamento Popular.
Na mesma decisão o magistrado manteve a prisão preventiva de Gil Romero e José Nilson Azevedo da Silva, que estão presos desde a época do crime. O processo tramita em segredo de justiça.
O crime
Débora da Silva Alves, de 18 anos, estava grávida de oito meses, e foi encontrada morta na manhã do dia 3 de agosto, em uma área de mata localizada no Mauazinho, Zona Leste de Manaus.
A mulher foi queimada e teve os pés cortados. A jovem também tinha um pano no pescoço o que, segundo a polícia, indica que ela foi asfixiada.
De acordo com o delegado Ricardo Cunha, a vítima desapareceu no dia 29 de julho deste ano, quando saiu de casa para encontrar o suspeito, que lhe entregaria dinheiro para comprar o berço da criança.
O corpo dela foi encontrado depois que a polícia prendeu José Nilson, suspeito de participação no crime. O homem era colega de trabalho de Gil Romero.
Gil Romero Machado foi preso em Curuá, no Pará, suspeito de matar uma jovem grávida em Manaus — Foto: Redes Sociais
Após as investigações apontarem a participação de Gil Romero, o homem foi considerado foragido. As polícias Civil do Amazonas e Pará identificaram que ele estava escondido no Pará, e montaram uma operação.
O suspeito foi preso na noite do dia 8 de agosto, em Curuá, no Pará. Na tarde do dia seguinte, 9 de agosto, o suspeito foi transferido para Manaus, e prestou depoimento, pela primeira vez, sobre o crime.
Inicialmente, Gil Romero disse que o bebê foi queimado junto com a mãe, ainda na barriga. No segundo depoimento, ele disse que retirou a criança da barriga da mãe, já morta, e jogou o corpo no rio.
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