Leonardo Sales da Silva, 35, está sendo procurado pela Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) por suspeita de envolvimento na morte do motorista de aplicativo, Mizael da Silva Lima, 49, que foi sequestrado e queimado vivo em um veículo no dia 27 de março deste ano, no ramal do Brasileirinho, bairro Jorge Teixeira, zona leste de Manaus.

De acordo com informações da polícia, enquanto estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), a vítima falou para algumas testemunhas o que teria acontecido no dia do crime. Segundo ele, a mulher quem abriu a porta para que o cunhado e mais dois criminosos entrassem na casa. Eles o levaram amarrado.

O casal estava junto há mais de 10 anos e a motivação ainda é incerta, mas possivelmente tem a ver com ações criminosas.

“Para que a gente consiga delimitar realmente a participação de cada um deles e a motivação desse crime, que muito possivelmente tenha a ver com organização criminosa, com outros crimes, uma vez que tanto a vítima quanto o suspeito já pertenciam a esse mundo de crime”, disse a delegada Débora Barreiros.

Ainda segundo a autoridade policial, a mulher nega que tenha tido participação no crime.

“Ela nega a participação dela, inclusive nós questionamos um motivo pelo qual ela não procurou as autoridades, ela em nenhum momento narrou o que havia acontecido, não participou à polícia, nem quando o marido foi queimado. A gente acabou sendo formalmente comunicado desse crime, tão somente com a morte dele no hospital”, explicou Débora.

A vítima já possuia passagens pela polícia e havia dois mandados de prisão em aberto contra ele. Em outro Estado ele respondia por extorsão, estelionato e furtos. Ele se passava por policial.

“Ele tem inclusive dois mandados de prisão por extorsão, por se passar como policial e extorquir pessoas. E esses crimes, ele ficou respondendo no Estado do Pará então a gente não tem muitas informações. A gente precisa ainda limitar a participação dela na particiapação da morte de Mizael”, concluiu a delegada.