Nesta segunda-feira (15), o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Amazonas (Sinduscon-am), marcou presença no evento do  Ministério das Cidades (MCid), que anunciou em cerimônia realizada na sede da Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA), em Belém do Pará, importantes ajustes nas regras do Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) para estimular a aquisição da casa própria na região Norte do país. O evento contou com a presença do Ministro Jader Filho, do presidente Renato Correia, da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), do presidente Alex de Carvalho, da Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa), e outros representantes que fazem parte do setor. 

Entre as medidas anunciadas, destaca-se a ampliação do subsídio oferecido às famílias das Faixas 1 e 2, com renda até R$ 4,4 mil. Essa ampliação, que varia entre 8% e 33% de acordo com a localidade, visa facilitar o acesso das famílias de baixa renda ao crédito habitacional e incentivar a contratação de unidades habitacionais, contribuindo para a execução do orçamento alocado pelo Conselho Nacional das Cidades e promovendo uma maior focalização do programa. 

O presidente do Sinduscon-am, Frank Souza, enfatizou a importância dessas medidas para o desenvolvimento da indústria da construção civil e para a população do Estado do Amazonas. “Estamos comprometidos em buscar soluções que estimulem o acesso à moradia digna em nosso estado. A participação neste evento reforça nosso engajamento em promover o desenvolvimento do setor e contribuir para a realização do sonho da casa própria para inúmeras famílias”, afirma Souza. 

Segundo o MCid, ainda estão previstos outros passos para impulsionar o Programa Minha Casa Minha Vida na região Norte. Entre esses, destacam-se a elaboração de medidas de fomento à ampliação da oferta de unidades habitacionais na região e a promoção de incentivos ao MCMV Cidades, especialmente após o bom desempenho observado no município de Macapá/AP. Além disso, está prevista a regulamentação do Fundo Garantidor de Habitação Popular (FGHab) para atuação nas operações com famílias de renda informal, visando garantir acesso à moradia digna para uma parcela significativa da população. Por fim, a implementação do FGTS Futuro, que facilitará o acesso das famílias de baixa renda formal à habitação e também iniciativas de fomento ao setor da construção.