08/04/2019 13h01
De um lado, liderado pelo vereador Elissandro Bessa, pretende-se regulamentar, burocratizar, criar novos custos e novas regras ao sistema de transportes por aplicativos. De acordo com o vereador, que é dono de placa de táxi e protagonista de diversas polêmicas sobre o assunto, o modelo é “predatório” e “prejudica o transporte público” dando como exemplo os usuários que preferem os modelos por aplicativos aos ônibus.
De outro lado, pessoas da sociedade civil organizada defendem o livre direito de escolher aonde usar o seu próprio dinheiro, sem que a prefeitura torne inviável esse modelo de transporte de passageiros.
“É preciso entender que os aplicativos não prejudicam esses serviços prestados por outros modais. O excesso de burocracia, a falta de inovação, o distanciamento do clamor popular, isso sim, prejudica esses modais. O transporte por aplicativo surge como uma alternativa justamente pra suprir essa demanda do povo.” Afirma Artur Fonseca, presidente do Instituto Ajuricaba.
“Os aplicativos registram hoje mais de 60mil cadastros de motoristas, sendo algo em torno de 10mil a quantidade de motoristas que prestam esse serviço pelo menos 5 vezes por semana, fazendo disso fonte de renda. São trabalhadores honestos que prestam serviços e ajudam a girar a economia.” Destaca Eduardo Hozart do Brasil 200
Trata-se de uma pauta que mexe diretamente com a mobilidade urbana da cidade de Manaus que é um dos maiores gargalos da maior metrópole da região norte.